Para evitar o risco, recomenda-se o uso de camisinha no pênis durante o contato direto com a boca para quem for fazer sexo oral em um homem e o uso de uma barreira que impeça o contato direto da boca com a vagina, no caso do sexo oral em mulheres. Esta barreira pode ser uma camisinha cortada - formando um retângulo - ou filme de PVC, usado na cozinha (rolopac, magipac, etc...).

Se você não quiser utilizar o procedimento acima, existem meios de diminuir o risco presente no sexo oral:

• Evitar fazer sexo oral se você tiver algum machucado, lesão ou inflamação na boca (inclusive gengivite).
• Evitar fazer sexo oral se você tiver algum sangramento na boca ou se você acabou de escovar os dentes e houve um sangramento que não esteja cicatrizado.
• Quem faz sexo oral em um homem deve evitar ejaculação na boca, e quem faz em uma mulher, deve evitar fazer sexo oral durante o período menstrual.

O risco é para o parceiro que coloca a boca (chupa). Não existe risco para o parceiro que recebe sexo oral (está sendo chupado), seja ele um homem ou uma mulher.

Para o parceiro que está pondo a sua boca em contato com o órgão sexual do outro, o risco é baixo, mas existe: esperma, fluido vaginal ou sangue menstrual do(a) parceiro(a) poderão entrar em contato direto com a parte interna da boca, que freqüentemente tem lesões.

Não se pode dizer que existam sintomas diretamente relacionados ao vírus. O HIV ao entrar no organismo ataca o sistema imunológico, conseqüentemente, fragilizando a pessoa contaminada e permitindo assim que "infecções oportunistas" se instalem. Ocorre que todas estas infecções também podem atingir pessoas que não foram contaminadas. Isto impossibilita que se diga que os sintomas destas doenças sejam uma exclusividade das pessoas HIV+. Se você sente alguma coisa atípica e acha que correu algum risco, procure um médico.

O teste para saber se alguém é portador do HIV não detecta diretamente o vírus, mas os anticorpos para este vírus. Janela Imunológica é o tempo que é necessário para que o organismo produza anticorpos em quantidade suficiente para que o teste anti-HIV detecte se a pessoa está contaminada ou não. Este período é em média de 3 (três) meses, no entanto, quem se expôs a uma situação de risco deve repetir o teste após 6 (seis) meses da exposição.

Se você se trata na rede pública e precisa de algum medicamento que não está disponível no seu local de tratamento, denuncie.

Entre em contato com a Secretaria de Saúde do seu município, do seu estado ou diretamente com o Ministério da Saúde, e reclame.

Se puder, informe-nos por e-mail onde você se trata e o nome do medicamento que está em falta. O nome do funcionário que comunicou a falta e a data também são informações úteis. Seu nome e e-mail serão mantidos em sigilo e sua reclamação será reforçada.

O e-mail da Coordenação Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde é antonio@aids.gov.br

Quem mora no Rio de Janeiro pode ligar para os seguintes telefones:

Secretaria Municipal de Saúde: 2503-2234, 2503-2234 e 2503-2238.

Secretaria Estadual de Saúde: 2262-1824 ou 2240-2771

Nosso E-mail: disqueaids@pelavidda.org.br